ALERTA PARA A COQUELUCHE

Especialistas alertam para importância da imunização em crianças e recém-nascidos. A coqueluche é a quinta causa de morte no mundo em menores de cinco anos. Em são Mateus foram registrados até a primeira quinzena de setembro 15 notificações, sendo do total de notificados 05 casos positivos por Clinica.


Vacinação
Sintomas
O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos;
a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;
c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.
Diagnóstico
O diagnóstico é basicamente clínico. Em grande parte dos casos, exames laboratoriais podem ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella pertussis em amostras retiradas da nasofaringe.
Vacina
Apesar de a vacina contra coqueluche não oferecer proteção permanente, é indispensável vacinar as crianças.
A vacina tríplice clássica (DPT) contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser ministrada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos.  Embora a imunização dure cerca de dez anos, essa vacina não deve ser aplicada depois dos seis anos de idade.
Felizmente, adultos e crianças já vacinados dificilmente voltam a contrair a doença, a não ser que sejam expostos ao contato íntimo com um portador de coqueluche ou nos surtos da doença.
Nesses casos, a vacina contra difteria, coqueluche e tétano acelular (DPTa) oferece proteção por aproximadamente dez anos e pode ser utilizada como forma de prevenir essas doenças.
Tratamento
Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença.
Na maioria dos casos, o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa, mas com acompanhamento médico. A hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e alimentação parenteral.
Indicar eritromicina na fase catarral pode ser útil para encurtar a duração da doença e acalmar as crises de tosse. Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio catarral.
Xaropes expectorantes e inibidores da tosse não trazem benefícios terapêuticos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas sobre a eficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da coqueluche.
Recomendações
Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no atendimento ao doente:
* Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença;
* Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
* Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche;
* Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;
* Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente;
* Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestarem por mais de 15 dias. elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche.
Observação importante:
Segundo orientação do Ministério da Saúde, todos os comunicantes íntimos (familiares, amigos, colegas de escola ou de trabalho) deverão receber uma dose da vacina DPTa.

Comentários

  1. Pois é...uma dessa crianças contaminadas foi minha filhinha de três meses e meio hoje,que na época tinha acabado de completar 2 meses,ela teve que ir para colatina,ficou 5 dias na UTI,e foram quase um mês de internação,teve parada cardioresperatória,recebeu sangue,tenho tudo documentado...SABE O PORQUE??? Porque no dia que fui levar minha filha para ser vacinada no postinho (US3) a funcionaria falou simplesmente que não tinha a vacina pentavalente aquela semana e que TALVEZ chegaria na semana seguinte,um absurdo em pleno surto faltar uma vacina que faz parte do calendário de vacinação de um serzinho tão indefeso,é uma covárdia! Agora por recomendação médica minha filha só podera tomar a vacina particular,e eu vou ter que arcar mais uma vez com as obrigações que os responsáveis por isso aqui em São Mateus não cumpriram,pois minha filha não podera tomar a vacina CELULAR,tem que tomar agora a ACELULAR...
    REVOLTANTE...ATÉ ENVIEI UMA RECLAMAÇÃO AO MINISTÉRIO DA SAÚDE...vamos ver no que dá,espero que com isso nenhuma criança mais passe o que minha filha passou e que nenhuma mãe sofra o que eu sofri!!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

LEISHMANIOSE

MI - AEDES Monitoramento inteligente de mosquitos Aedes

ENTREGA DOS NOVOS UNIFORMES DOS AGENTES DE ENDEMIAS (DENGUE)