MINISTÉRIO DA SAÚDE ADOTA UMA NOVA CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE

A partir de 2014 o Ministério da Saúde passará a adotar uma nova classificação da dengue. Esta classificação está sendo adotada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em outros países.

Portanto, não existirá mais a classificação de dengue hemorrágica, dengue com complicações (DCC) e dengue clássica que será substituída por dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.

 A nova classificação prioriza a sintomatologia o que minimiza o risco de um paciente com dengue passar despercebido, diminuindo desta forma o risco do mesmo vir a óbito, pois a conduta clínica adequada será adotada desde o início da doença.

Dados

Mesmo com nova classificação, os casos continuam com as seguintes observações: casos suspeitos - pessoas que vivam ou tenham viajado nos últimos 14 dias, para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti, que apresentam febre, usualmente entre 02 e 07 dias, e apresentem duas ou mais das seguintes manifestações: náusea ou vômitos; erupção cutânea, geralmente avermelhada; dores musculares e nas articulações; dor de cabeça; dor no fundo dos olhos; manchas avermelhadas na pele; e redução dos glóbulos brancos do sangue.

Também pode ser considerado caso suspeito, toda criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 02 a 07 dias, e sem foco de infecção aparente.

Nos casos suspeitos de dengue com sinais de alarme, no período de efervescência da febre, a pessoa apresenta dor abdominal intensa e contínua, ou dor à apalpação do abdômen; vômitos persistentes; acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico); sangramento de mucosas; letargia ou irritabilidade; hipotensão postural (lipotímia); hepatomegalia maior do que 2 cm; e aumento progressivo do hematócrito.

Já os casos suspeitos de dengue grave, apresentam um ou mais dos seguintes resultados: choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia; extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior à três segundos; pulso débil ou indetectável; pressão diferencial convergente maior ou igual 20 mm Hg; hipotensão arterial em fase tardia; acumulação de líquidos com insuficiência respiratória; sangramento grave do sistema nervoso central; e comprometimento grave de órgãos tais como: dano hepático importante, sistema nervoso central (alteração da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos.

Com as modificações, a Vigilância Epidemiológica realizará treinamento para os profissionais de saúde da rede municipal, para que não haja dúvidas sobre o preenchimento da nova ficha de notificação.

fonte: OMS

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LEISHMANIOSE

MI - AEDES Monitoramento inteligente de mosquitos Aedes

ENTREGA DOS NOVOS UNIFORMES DOS AGENTES DE ENDEMIAS (DENGUE)