Espécies caçadas de modo ilegal podem causar mais de 70 doenças.

Um estudo da Fiocruz revelou que ao menos 63 mamíferos encontrados no Brasil estão associados a parasitas propícios a causar mais de 70 diferentes doenças.

Entre as principais espécies citadas na pesquisa estão nomes conhecidos da população brasileira, como o cachorro-do-mato (ou raposa do campo), o macaco-prego, o tatu, o gambá (também chamado de timbu), a cutia, o jaguarundi, o veado-catingueiro, a preguiça-real, o javali, o sagui-de-tufo-branco, entre outros.

Essas espécies são caçadas frequentemente de modo ilegal no Brasil e tem potencial de causar danos graves a saúde pública. (Lei federal de proteção aos animais N° 5.197).

O estudo ressalta que a expansão das atividades humanas para regiões de matas e florestas, naturalmente habitadas por esses animais silvestres, é um aspecto que favorece esse transbordamento (Transbordamento zoonótico, onde o agente etiológico rompe a barreira entre espécies).

As infecções podem ocorrer por diversas etapas, quando humanos adentram florestas e ficam expostos a patógenos como mosquitos e carrapatos, ou até mesmo no ato da caça, quando caçadores sofrem cortes ou arranhões que entram em contato com fluidos animais.

Outra forma de transmissão é no preparo da carne, quando há o contato direto com vísceras, que também são comumente oferecidas como alimentos crus para cães e gatos de estimação; e no consumo final da carne, caso ela não seja bem armazenada ou cozida.

Fonte: G1 - noticias
portal.fiocruz.br

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